Nos meses anteriores, agosto e setembro, vigorou a bandeira vermelha patamar 2, que representava um custo adicional maior — R$ 7,87 por 100 kWh. | Créditos: reprodução/freepik
Publicado em: 01 de Novembro, 2025 | Fonte: Agencia Brasil
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou nesta sexta-feira (31) que a bandeira vermelha patamar 1 continuará em vigor durante o mês de novembro. Isso significa que os consumidores terão um acréscimo de R$ 4,46 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos nas contas de energia.
Nos meses anteriores, agosto e setembro, vigorou a bandeira vermelha patamar 2, que representava um custo adicional maior — R$ 7,87 por 100 kWh. A redução para o patamar 1, em outubro, e sua manutenção em novembro refletem o cenário ainda desfavorável para geração de energia hidrelétrica no país.
Segundo a Aneel, a decisão foi tomada devido ao baixo volume de chuvas e à consequente redução dos níveis dos reservatórios das usinas hidrelétricas, o que exige o acionamento das usinas termelétricas, de custo mais elevado.
“O cenário segue desfavorável para a geração hidrelétrica, devido ao volume de chuvas abaixo da média e à redução nos níveis dos reservatórios. Dessa forma, é necessário acionar termelétricas para garantir o fornecimento de energia, o que justifica a manutenção da bandeira vermelha patamar 1”, informou a agência.
A Aneel destacou ainda que, embora a energia solar tenha crescido na matriz elétrica brasileira, ela é uma fonte intermitente, sem injeção contínua ao sistema — o que torna indispensável o uso de termelétricas, especialmente à noite e nos horários de pico de consumo.
Criado em 2015, o sistema de bandeiras tarifárias foi desenvolvido para informar o consumidor sobre os custos de geração de energia. Quando a bandeira é verde, não há acréscimo na conta. Já as bandeiras amarela e vermelha (patamar 1 e 2) indicam momentos em que a geração se torna mais cara, resultando em custos adicionais repassados ao consumidor final.








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