Pantanal MS
21 de Novembro / 2024

Acréscimo de um dia a mais no ano, a cada quatro anos. | Créditos: reprodução-internet

  • Publicado em: 01 de Janeiro, 2024 | Fonte: Redação

A inclusão de um dia extra no calendário a cada quatro anos, conhecido como ano bissexto, é uma solução engenhosa para ajustar o descompasso entre a duração real da órbita terrestre e o ano convencional. A Terra leva 365 dias, 5 horas, 48 minutos e 46 segundos para completar uma volta ao redor do Sol, resultando em quase seis horas excedentes a cada ano. Esse acúmulo é resolvido com a introdução do peculiar dia #29deFevereiro.

Se não fossem os anos bissextos, essa discrepância gradual se acumularia, eventualmente afetando a sincronia entre a contagem do tempo e as estações do ano. Um exemplo notável foi o Calendário Juliano, estabelecido por Júlio César, que, devido a erros de cálculo, acumulou uma diferença de quase dez dias no século XVI.

Para solucionar esse desafio temporal, foi introduzido o Calendário Gregoriano, ainda em vigor. Uma correção drástica ocorreu em 1582, quando 10 dias foram omitidos do calendário. Assim, após 4 de outubro, surgiu diretamente o dia 15 de outubro, enquanto os dias de 5 a 14 de outubro simplesmente deixaram de existir.

Entretanto, a precisão ainda é um desafio, já que a sobra anual é de 5 horas, 48 minutos e 46 segundos, e não exatamente 6 horas. Em virtude desse detalhe, o último ano de cada século não é bissexto, a menos que seja divisível por 400, como foi o caso do ano 2000. O intricado balé entre a Terra e o tempo continua a fascinar, levando-nos a refletir sobre a complexidade por trás do simples ato de adicionar um dia extra a cada quatro anos.

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