
Publicado em: 02 de Maio, 2025 | Fonte: redação
Entre os dias 1º de janeiro e 30 de abril, o estado do Amazonas notificou 63 casos de mpox (antiga varíola dos macacos), sendo 33 confirmados e 29 descartados. De acordo com a Secretaria de Saúde do estado, não há registro de óbitos relacionados à doença até o momento.
A pasta orienta que pessoas com sintomas como febre, lesões na pele ou cansaço extremo procurem atendimento em uma unidade básica de saúde e sigam as recomendações de isolamento.
Entre as principais medidas de prevenção indicadas estão:
Evitar contato direto com lesões cutâneas, crostas ou fluidos corporais de pessoas infectadas;
Higienizar as mãos com frequência usando água e sabão ou álcool em gel;
Utilizar preservativo em relações sexuais e observar sinais suspeitos em si ou no(a) parceiro(a);
Praticar etiqueta respiratória, cobrindo a boca e o nariz ao tossir ou espirrar;
Utilizar máscaras em locais fechados ou com pouca ventilação;
Manter a higiene pessoal rigorosa, inclusive de objetos de uso individual.
No Pará, o cenário também exige atenção. De 1º de janeiro a 23 de abril, foram confirmados 19 casos de mpox, sendo 14 em Belém. Os demais foram registrados em Ananindeua, Marituba e um caso importado de outro estado. Apesar dos números, a Secretaria de Saúde do Pará informou que não há surto e reforçou a importância da vigilância e da atuação conjunta com os municípios para prevenir a disseminação da doença.
Nova cepa em investigação
Em março, o Ministério da Saúde confirmou o primeiro caso da cepa 1b da mpox no Brasil. A paciente, uma mulher de 29 anos da região metropolitana de São Paulo, teve contato com um familiar que esteve na República Democrática do Congo — país que enfrenta um surto da doença.
O diagnóstico foi confirmado por meio de sequenciamento genético, que apontou similaridade com casos detectados em outros países. Até o momento, não há registros de contaminação secundária. A vigilância epidemiológica continua monitorando possíveis contatos da paciente.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) foi notificada, e o Ministério da Saúde reforçou, junto às secretarias estadual e municipal, a importância da busca ativa e do fortalecimento da rede de vigilância.
Sobre a doença
Causada pelo vírus Monkeypox, a mpox é transmitida entre pessoas por contato direto ou por objetos contaminados. Também pode haver transmissão a partir de animais selvagens infectados em regiões onde o vírus é endêmico.
Os sintomas mais comuns incluem erupções cutâneas — semelhantes a bolhas ou feridas — que podem durar até quatro semanas. Outros sinais incluem febre, dores de cabeça e musculares, gânglios inchados e exaustão. A infecção pode variar de leve a grave, com necessidade de atendimento médico em casos mais severos.
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