Pendências administrativas de gestão anterior ameaçam projetos habitacionais e de saúde em Corumbá

Em reunião recente, o prefeito de Corumbá, Dr. Gabriel Alves de Oliveira, e o diretor-presidente da Agência Municipal de Habitação e Regularização Fundiária (AMHARC), engenheiro Madson Ramão, discutiram estratégias para viabilizar duas iniciativas de grande impacto social no município: a construção do Hospital Regional e de 181 casas populares.

Entre os temas abordados, esteve a doação de uma área pela prefeitura ao Governo do Estado, destinada à construção do Hospital Regional, projeto que promete reforçar a infraestrutura de saúde da região.

Pendências na construção das casas populares

Outro ponto central da reunião foi a identificação de entraves administrativos e financeiros relacionados à construção das 181 casas populares. A obra, aguardada há mais de sete anos por famílias de baixa renda, depende de recursos federais, estaduais e municipais.

Conforme comunicado da Caixa Econômica Federal, pendências deixadas por gestões anteriores precisam ser resolvidas para evitar a suspensão do repasse federal e, possivelmente, o cancelamento do projeto.

Entre as principais demandas estão o pagamento de uma contrapartida municipal superior a R$ 840 mil e a realização de serviços de detonação de rochas no local da obra. O custo estimado para a detonação é de cerca de R$ 3 milhões, para a abertura de vias públicas, drenagem e instalação de redes de água e esgoto. No entanto, o processo licitatório para a execução desse serviço ainda não foi iniciado.

Esforços para superar os desafios

A administração municipal afirmou estar empenhada para garantir que as obras avancem e atendam às famílias cadastradas no programa habitacional. A parceria com o Governo do Estado e o Governo Federal também foi ressaltada como essencial para viabilizar os projetos.

Hospital Regional como prioridade

A doação do terreno pela prefeitura ao Governo do Estado é apontada como um passo fundamental para a concretização do Hospital Regional. A unidade é vista como uma oportunidade de ampliar os serviços de saúde não apenas para os moradores de Corumbá, mas para toda a região do Pantanal.