SES reforça a importância da prevenção e da eliminação de focos do mosquito transmissor. | Créditos: Divulgação/SES-MS
Publicado em: 04 de Novembro, 2024 | Fonte: Rafael Almeida
Mato Grosso do Sul enfrenta uma situação preocupante em relação à dengue, com números expressivos de casos e óbitos registrados entre janeiro e setembro deste ano. Dados da Secretaria de Estado de Saúde (SES) indicam que, no período, o estado confirmou 15.966 casos da doença. As mortes decorrentes da dengue chegam a 30, com outros 17 óbitos ainda sob investigação.
Ponta Porã lidera a lista de cidades com mais ocorrências, totalizando 1.934 casos. Na sequência, aparecem Chapadão do Sul, com 1.647, e Costa Rica, com 1.099. Além disso, outras cidades como Coronel Sapucaia e Naviraí também apresentam números expressivos, ultrapassando a marca dos 900 casos cada.
A preocupação aumenta quando se analisa a incidência proporcional por 100 mil habitantes. Coronel Sapucaia desponta com a maior taxa, registrando 7.146 casos por 100 mil, seguida por Juti, com 5.810, e Chapadão do Sul, com 5.314. Esses números revelam uma situação alarmante, que requer atenção redobrada das autoridades e da população.
Os óbitos confirmados em 2023 ocorreram em diversas cidades, incluindo Maracaju, Dourados, Campo Grande e Bonito. A SES destacou que 15 das vítimas possuíam comorbidades, o que pode ter agravado a condição e contribuído para os desfechos fatais.
Como medida de enfrentamento, o Estado disponibiliza a vacina contra a dengue para crianças de 10 a 14 anos, faixa etária que tem registrado o maior número de internações. O esquema de vacinação prevê duas doses, administradas com um intervalo de 90 dias.
Diante desses números, a SES reforça a importância da prevenção e da eliminação de focos do mosquito transmissor. O combate à dengue depende não só das ações das autoridades de saúde, mas também do envolvimento da população, que deve adotar práticas de prevenção em suas residências e comunidades para conter a disseminação da doença.
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