
Em 2024, a empresa deu início à remoção da via férrea, interrompendo as atividades no ramal e causando impactos significativos na economia local. | Créditos: CGNEWS
Publicado em: 27 de Fevereiro, 2025 | Fonte: Ana Santos
A retirada da via férrea entre os municípios de Ladário e Corumbá, no Mato Grosso do Sul, pela concessionária Rumo Malha Oeste S.A., gerou preocupação e questionamentos por parte das autoridades locais. Um requerimento foi apresentado pela Vereadora Josiane Braga, com o objetivo de esclarecer as motivações da empresa para a remoção dos trilhos e a falta de manutenção nos dormentes, o que inviabilizou o transporte ferroviário na região.
A Rumo Malha Oeste S.A. detém a concessão para exploração dos serviços ferroviários da Malha Oeste, que inclui o trecho entre Ladário e Corumbá. No entanto, em 2024, a empresa deu início à remoção da via férrea, interrompendo as atividades no ramal e causando impactos significativos na economia local.
Ladário, conhecida como a "Pérola do Pantanal", tem sua economia fortemente atrelada à exploração e exportação de minério de ferro e outras commodities. A cidade conta com um polo multimodal de transporte ferroviário, hidroviário e rodoviário, fundamental para o escoamento da produção. Com o abandono da malha ferroviária, a região enfrenta a perda de empregos e a queda na arrecadação municipal, afetando investimentos em setores essenciais como saúde, educação e infraestrutura.
Conforme Josiane, a iniciativa de esclarecer as razões por trás da decisão da Rumo Malha Oeste busca encontrar soluções para evitar prejuízos ainda maiores e garantir que a ferrovia continue desempenhando seu papel estratégico no desenvolvimento regional. Ainda conforme vereadora, a expectativa é que a empresa e os órgãos competentes se manifestem sobre o caso e apresentem alternativas para minimizar os impactos do encerramento das operações no trecho.
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