Pantanal MS
29 de Abril / 2024

Campus Corumbá-MS. | Créditos: MSDiário

  • Publicado em: 15 de Abril, 2024 | Fonte: Ana Marchi

Os técnicos-administrativos e professores do Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS) aderiram à greve nacional, afetando as atividades educacionais em diversos campi. A mobilização, que começou no início do mês, tem como principais reivindicações a recomposição salarial, a reestruturação da carreira e a reorganização orçamentária das instituições federais de educação.

Confira abaixo a situação de cada campus do IFMS:

  • Campo Grande: Aulas suspensas para todos os cursos, com exceção do Curso Superior de Engenharia Mecânica.
  • Aquidauana: Suspensão de todas as aulas no campus.
  • Corumbá: Atividades de aulas e administrativas suspensas, exceto as relacionadas à assistência estudantil.
  • Coxim: Atividades de ensino, pesquisa e extensão mantidas para os docentes que não aderiram à greve.
  • Dourados: Aulas temporariamente suspensas desde o início de abril, com exceção do curso de Tecnologia em Jogos Digitais.
  • Jardim: Aulas e atividades administrativas suspensas.
  • Naviraí: Aulas totalmente suspensas durante o período determinado.
  • Nova Andradina: Continuidade das aulas ministradas por docentes que não aderiram à greve. Suspensão específica das aulas do curso técnico em Informática.
  • Ponta Porã: Suspensão das aulas e atendimento administrativos.
  • Três Lagoas: Suspensão das aulas e atendimento administrativos.

Outras instituições federais também estão envolvidas:

  • UFMS: Aulas ocorrem normalmente em todos os campi da instituição no Estado.
  • UFGD: Técnicos-administrativos em greve desde março, mas as aulas continuam normalmente.

As reivindicações dos servidores incluem um reajuste de 22,71% dividido em três parcelas até 2026. O governo propõe reajuste zero para este ano e dois reajustes de 4,5% nos anos seguintes. O Ministério da Educação afirma buscar alternativas de valorização dos servidores e mantém diálogo com as categorias.

Na última quinta-feira (11), uma reunião entre representantes sindicais e o MEC buscou negociações para solucionar o impasse. Em 2021, houve reajuste de 9% para todos os servidores, mas as demandas continuam em pauta.

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