O prefeito de Corumbá, Marcelo Aguilar Iunes (PSDB), está no centro de um processo judicial que o acusa de nepotismo e corrupção na gestão do município. | Créditos: Diario Corumbaense
Publicado em: 02 de Junho, 2024 | Fonte: Redação
O prefeito de Corumbá, Marcelo Aguilar Iunes (PSDB), está no centro de um processo judicial que o acusa de nepotismo e corrupção na gestão do município, localizado a 420 quilômetros da capital Campo Grande. O julgamento está agendado para esta terça-feira (4), em uma audiência presidida pela juíza Luiza Vieira Sá de Figueiredo, da Vara de Fazenda Pública e de Registros Públicos.
As acusações contra Iunes incluem a nomeação de familiares para cargos na administração municipal, o que levanta suspeitas de nepotismo e improbidade administrativa. Desde 2020, o prefeito está sob escrutínio judicial devido a essas alegações.
Em resposta às acusações, quando o despacho foi inicialmente publicado, o prefeito afirmou ao Midiamax que estava tranquilo quanto ao julgamento, ressaltando que seu irmão não ocupava um cargo comissionado e sua cunhada, segundo ele, não se enquadrava como parente consanguíneo ou por afinidade.
O caso remonta a 2020, quando Marcelo Iunes foi alvo de denúncias de nepotismo após nomear parentes para cargos na administração municipal. Em resposta a essa pressão, ele emitiu um decreto dispensando seu irmão, Eduardo Aguilar Iunes, e seu concunhado, Eduardo Alencar Batista, de suas funções na Prefeitura de Corumbá.
As exonerações vieram como resultado de uma decisão judicial em resposta a uma ação civil pública movida pelo Ministério Público Estadual. No entanto, o MPMS prosseguiu com uma denúncia formal contra Marcelo Iunes por prática de nepotismo, buscando sanções que incluem perda de função pública, ressarcimento integral do dano e suspensão dos direitos políticos.
Além disso, o MPMS denunciou outros membros da família do prefeito, incluindo Marcelle Andrade Teixeira, Eduardo Aguilar Iunes e Eduardo Alencar Batista, por seu envolvimento nas nomeações. Essas acusações, que surgem em um contexto de denúncias recorrentes de nepotismo na gestão municipal, colocam Marcelo Iunes no centro de um escândalo político que se desenrola desde 2019.
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