Pantanal MS
07 de Setembro / 2024

Ele matou seu pai e irmã por volta das 13h de sexta-feira, almoçou ao lado do corpo do pai e depois foi à academia. | Créditos: reprodução-TV Globo

  • Publicado em: 21 de Maio, 2024 | Fonte: Redação

Um adolescente de 16 anos foi apreendido na madrugada desta segunda-feira (20) após admitir ter cometido um crime chocante: matou seus pais adotivos e sua irmã a tiros dentro de casa, na Vila Jaguara, zona oeste de São Paulo.

De acordo com informações da TV Globo, o crime ocorreu na noite de sexta-feira (17), mas só veio à tona na segunda-feira, quando o próprio adolescente ligou para a polícia para confessar o que havia feito.

O adolescente, cujo pai tinha 57 anos, mãe 50 e irmã 16, relatou à polícia que já havia considerado matar seus pais anteriormente, mas decidiu agir após eles confiscarem seu celular. Ele afirmou não sentir arrependimento pelo ato e admitiu que o faria novamente se pudesse.

Os conflitos com os pais eram constantes, segundo o adolescente, que relatou ter sido chamado de "vagabundo" por eles na véspera do crime.

Segundo seu depoimento, ele matou seu pai e irmã por volta das 13h de sexta-feira, almoçou ao lado do corpo do pai e depois foi à academia. Sua mãe foi morta mais tarde, por volta das 19h, quando chegou em casa do trabalho.

No dia seguinte, o adolescente usou uma faca da cozinha para ferir as costas de sua mãe, ainda movido pela raiva por ter sido privado de seu celular.

Durante o final de semana, convivendo com os corpos em casa, o adolescente seguiu sua rotina normalmente. No entanto, durante a madrugada desta segunda-feira, ele decidiu contatar a Polícia Militar e confessar o crime. Ele mesmo recebeu os policiais, mostrou onde estavam os corpos e assumiu a responsabilidade pelos atos.

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) informou que o adolescente confessou ter utilizado a arma de fogo de seu pai, que era guarda civil municipal em Jundiaí, no interior do estado.

Após prestar depoimento no 87º Distrito Policial, o adolescente foi encaminhado para a Fundação Casa.

O caso foi registrado como ato infracional de homicídio – feminicídio; ato infracional de posse ou porte ilegal de arma de fogo e ato infracional – vilipêndio a cadáver.

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