Fogo no Pantanal: Equipes trabalham para conter novos focos

Após anunciar o controle dos incêndios no Pantanal sul-mato-grossense na semana passada, o Governo do Estado informou que as chamas voltaram a assolar a região nesta quinta-feira (18), devido às condições climáticas adversas.

Mesmo com o fim inicial das chamas, equipes de combate continuaram com o monitoramento e rescaldo, focando principalmente nas áreas de Paraguai Mirim e na microrregião do Paraguai, próxima a Maracangalha. No entanto, o aumento significativo da temperatura e a baixa umidade do ar, que caiu para 31%, conforme o Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima, resultaram em um novo surto de pontos de calor.

Atualmente, o Corpo de Bombeiros, juntamente com a Força Nacional, Ibama e ICMbio, está enfrentando seis focos de incêndio ativos.

Na região Rabicho, próxima ao Rio Paraguai, a estimativa mais recente indica que aproximadamente 5 mil hectares foram queimados. As equipes estão criando pontos de contenção e linhas de controle, utilizando barreiras naturais e artificiais para limitar a propagação do fogo.

No Porto da Manga, uma equipe está avaliando o foco de incêndio in loco, com acompanhamento via satélite para determinar a extensão exata da área afetada.

Na Nhecolândia, também próxima ao Rio Paraguai, há dois pontos isolados de incêndio, que estão sendo monitorados sem risco imediato de propagação além da linha de defesa. A área passará por avaliação detalhada.

Novos Focos de Incêndio

Um novo foco de incêndio surgiu na região de Brasilândia na tarde de ontem (18), exacerbado pelas condições climáticas secas e ventos fortes. Os bombeiros estão atuando para evitar que as chamas se espalhem para áreas residenciais e agrícolas.

Outro incêndio ativo foi detectado na área rural próxima ao município de Bonito. Equipes foram imediatamente mobilizadas para combater e conter o foco.

As equipes de combate ao incêndio estão trabalhando intensamente para controlar a situação. A ação conjunta entre o Corpo de Bombeiros, Força Nacional, Ibama e ICMbio demonstra o esforço contínuo para proteger o Pantanal, um dos ecossistemas mais ricos e diversos do Brasil, das devastadoras chamas que ameaçam sua biodiversidade e a segurança das comunidades locais.