A Polícia Civil prendeu na noite de ontem (26), uma mulher e seu companheiro por homicídio qualificado por motivo fútil e estupro de vulnerável.
Conforme apurado, uma menina de quase três anos de idade deu entrada na UPA do Coronel Antonino com várias hematomas pelo corpo e já sem vida. A equipe diligenciou até a UPA e em conversa com a médica pediatra plantonista foi informada que a mãe S.J.S., de 24 anos, levou a criança até a UPA de Uber e que apesar de ver a filha desacorda estava bem tranquila. A mãe, mesmo após ser avisada do falecimento de sua filha, continuou tranquila e só apresentou nervosismo quando foi informada de que seria necessário acionar a polícia para ir até o local.
Criança morreu com dois anos em Campo Grande. — Foto: Redes Sociais/Reprodução
As médicas ainda disseram que a menina teria falecido a aproximadamente quatro horas e que o ânus da vítima estava maior do que o normal e estava expelindo algum tipo de secreção. Segundo consta no prontuário médico, a vítima já deu quase trinta entradas no hospital, uma delas por ter fraturado a tíbia.
A PM estava com a autora em uma sala no UPA e logo a levou até a delegacia como testemunha, momento que a equipe do GOI realizou diligência para localizar o padrasto da vítima, C.C.L., de 25 anos, e conseguiu encontrá-lo na residência do casal, no bairro Vila Nasser.
Realizada entrevista com ambos os autores, eles afirmaram que a criança chegou com vida no UPA. Em relação as agressões, informaram que agrediram a menina, por volta de uns três dias atrás com tapas nas costas. Mãe e padrasto já tinham, inclusive, combinado a história que iriam falar a respeito dos hematomas da criança.
Na continuação da conversa com a mãe da vítima, informou que o padrasto desferia tapas e socos quando agredia a menina e que ela já estava desconfiando dos abusos sexuais. Diante da situação, os autores foram apresentados ao Delegado Plantonista da DEPAC-CENTRO, onde foi formalizada a prisão em flagrante dos dois por homicídio qualificado por motivo fútil e estupro de vulnerável.
Menina apresentava diversos ferimentos pelo corpo — Foto: Arquivo pessoal/ Reprodução