Usuário aciona Procon após pagar Tinder por 4 anos sem conseguir marcar encontros

Um usuário do Tinder em Porto Alegre recorreu ao Procon após quatro anos sem conseguir marcar encontros no aplicativo, apesar de utilizar a versão paga. A reclamação, registrada em outubro, traz à tona questionamentos sobre a eficácia dos serviços impulsionados oferecidos pela plataforma de relacionamentos. Segundo o diretor do Procon Porto Alegre, Rafael Gonçalves, a identidade do reclamante foi mantida em sigilo.

O assinante alega que, mesmo pagando para impulsionar seu perfil — recurso que, conforme anunciado pelo Tinder, aumenta as chances de obter encontros presenciais —, ele não conseguiu estabelecer conexões. Criado em 2016, o recurso "Tinder Boost" permite que usuários paguem para ter seus perfis destacados na região, embora não garanta o sucesso nos "matches" ou o interesse dos demais usuários.

A notificação emitida pelo Procon dá à plataforma até o dia 7 de novembro para responder sobre a queixa e esclarecer como os impulsionamentos funcionam. Além do "Boost", o Tinder oferece outras modalidades pagas, permitindo, por exemplo, que o usuário veja quem curtiu seu perfil antes de um match, embora, como no recurso principal, não haja garantia de que as interações resultem em encontros.