Crianças brincam enquanto os pais recebem ajuda humanitária no Pantanal. | Créditos: GovMS/Divulgação
Publicado em: 30 de Agosto, 2024 | Fonte: Rafael Almeida
Em uma operação inédita, o Governo do Estado de Mato Grosso do Sul, por meio da Defesa Civil, realizou uma ação humanitária que beneficiou mais de 230 famílias ribeirinhas na região do Taquari, no Pantanal. Os moradores das comunidades Corixão, Cedrinho, João Banana, Escola Nazaré, Porto Rolon e Fazenda Santa Aurélia receberam cestas básicas, água mineral, atendimento médico, assistência psicológica e veterinária.
A iniciativa foi necessária devido à dificuldade de acesso e isolamento das comunidades, que enfrentam desafios diários para obter serviços essenciais. Para alguns, a chegada dos recursos foi uma verdadeira bênção. "Sou nascido e criado na comunidade (Cedrinho), o que mais a gente sofre é com a distância e por ficar isolado. Esta ação social é uma benção para a população daqui", afirmou Rosalino da Costa Leite, um dos moradores atendidos.
A ação começou com a instalação de bases de atendimento dentro das comunidades, facilitando o acesso e garantindo que mais famílias fossem beneficiadas. O sentimento de gratidão foi generalizado entre os ribeirinhos. Greice Estra Soares, moradora do Corixão, comemorou a ajuda no dia do seu aniversário, destacando a importância do apoio recebido.
Viviane Soares, outra residente do Rio Negro, expressou alívio ao saber que sua saúde estava em boas condições após ser atendida pelos profissionais da operação. "Graças a Deus estava tudo certo com minha saúde, pois médico aqui é muito longe", relatou.
Além dos atendimentos médicos e sociais, a operação incluiu o cadastro dos moradores no programa "Mais Social", que poderá oferecer um cartão mensal de R$ 450,00 para compra de alimentos e produtos de higiene. A ação também incluiu cuidados veterinários para os animais de estimação das comunidades, que receberam vacinas e medicamentos.
O capitão da Defesa Civil, Maxwelbe de Moura Fé, que coordenou a operação, destacou a importância de entender as necessidades específicas de cada comunidade para o planejamento de futuras intervenções. "Nossa intenção é que a partir deste levantamento, tenhamos um projeto para ser apresentado à nossa coordenação. Nosso objetivo é que este projeto não seja apenas durante o período de incêndios florestais, mas que possa ser um atendimento permanente", explicou.
As atividades, que começaram no dia 25 de agosto, se encerraram no dia 31, com um saldo positivo e a esperança de que ações como essa se tornem mais frequentes, proporcionando um alívio contínuo para as comunidades isoladas do Pantanal.
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