A SES destacou que 15 das vítimas fatais possuíam comorbidades, fator que agrava os riscos da doença. | Créditos: Divulgação/SES-MS
Publicado em: 20 de Novembro, 2024 | Fonte: redação
Mato Grosso do Sul registra um avanço preocupante no número de casos de dengue em 2024. Até a 45ª semana epidemiológica, foram contabilizados 19.429 casos prováveis, sendo 16.012 confirmados. O boletim divulgado nesta terça-feira (19) pela Secretaria de Estado de Saúde (SES) também aponta 30 óbitos confirmados, com outras 17 mortes ainda sob investigação.
Nos últimos 14 dias, municípios como Porto Murtinho, Amambai, Caarapó e Itaquiraí confirmaram novos casos. As mortes ocorreram em 16 cidades, incluindo Campo Grande, Maracaju, Dourados, Ponta Porã e Bonito. A SES destacou que 15 das vítimas fatais possuíam comorbidades, fator que agrava os riscos da doença.
Vacinação contra a dengue
Para reforçar o combate à dengue, Mato Grosso do Sul já aplicou 100.999 doses da vacina contra a doença, destinada às faixas etárias autorizadas pela bula. Desde o início do ano, o Estado recebeu 189.910 doses do imunizante do Ministério da Saúde. O esquema vacinal é composto por duas doses, administradas com um intervalo de três meses.
A vacinação é considerada uma importante aliada, mas não substitui outras medidas preventivas, como a eliminação de focos de água parada, onde o mosquito transmissor Aedes aegypti se reproduz.
Chikungunya também preocupa
Além da dengue, os casos de chikungunya também seguem em alta no Estado. Foram registrados 3.280 casos prováveis em 2024, com 917 confirmações. Apesar disso, não há óbitos relacionados à doença até o momento.
A SES reforça a importância de evitar a automedicação em casos de sintomas como febre, dor de cabeça e dores articulares, que podem ser comuns em ambas as doenças. A recomendação é buscar atendimento médico em unidades de saúde do município.
Alerta e prevenção
O aumento expressivo de casos de dengue e chikungunya coloca em evidência a necessidade de medidas preventivas, como o uso de repelentes, cuidados com o descarte correto de lixo e limpeza de terrenos baldios. A população deve permanecer atenta e colaborar no combate ao mosquito Aedes aegypti, responsável pela transmissão das doenças.
Com 2024 marcado por uma alta significativa de infecções, a SES reforça que o engajamento de toda a sociedade é essencial para frear o avanço das arboviroses no Estado.
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