População exige respostas em audiência pública: Por que Corumbá ainda ignora a necessidade de uma UTI Neonatal?

O evento, conduzido pelos vereadores Raquel Bryk e Chicão Vianna, reuniu uma plateia indignada, incluindo pais que enfrentaram a tragédia de perder seus bebês por falta de estrutura adequada. | Créditos: Divulgação/ Câmara Municipal de Corumbá

A falta de uma UTI Neonatal na rede pública de Corumbá foi tema de acalorados debates durante uma audiência pública realizada na Câmara Municipal na última quarta-feira, 28. O evento, conduzido pelos vereadores Raquel Bryk e Chicão Vianna, reuniu uma plateia indignada, incluindo pais que enfrentaram a tragédia de perder seus bebês por falta de estrutura adequada.

Enquanto o poder público discute soluções, a realidade é cruel: bebês corumbaenses continuam desassistidos e correm risco de vida. Os políticos presentes prometeram investimentos na Unidade de Cuidado Intermediário Neonatal Convencional, mas será suficiente? Enquanto isso, recursos provenientes de emendas parlamentares e do deputado Luiz Ovando são destinados, mas será que chegarão onde realmente importa? O médico pediatra Gladstone Siqueira destacou a importância do pré-natal, mas a falta de uma UTI Neonatal continua sendo uma questão crítica. Enquanto a regionalização da Santa Casa é discutida, bebês continuam sem atendimento adequado. 

Os vereadores cobram ação imediata, mas as autoridades parecem mais preocupadas com burocracias. Enquanto isso, vidas continuam sendo perdidas. Será que o poder público está realmente comprometido com a saúde dos bebês corumbaenses, ou apenas preocupado com interesses políticos? A população exige respostas, e a pressão só aumenta.