O Governo Federal tem se mantido atento às ações de intervenção e controle das chamas que devastam o bioma pantaneiro no estado. | Créditos: Agência Brasil
Publicado em: 26 de Julho, 2024 | Fonte: Ana Santos
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve visitar Corumbá na próxima quarta-feira (31) para monitorar de perto as queimadas que assolam o Pantanal sul-mato-grossense. O Governo Federal tem se mantido atento às ações de intervenção e controle das chamas que devastam o bioma pantaneiro no estado.
Além de acompanhar a situação das queimadas, Lula deve anunciar investimentos do Ministério da Educação para Mato Grosso do Sul durante sua visita.
Ministros Federais em Ação
Esta não será a primeira vez que membros do governo federal visitam a região. As ministras Simone Tebet (Orçamento e Planejamento), Marina Silva (Meio Ambiente) e Waldez Góes (Desenvolvimento Regional) estiveram em Corumbá em duas ocasiões anteriores. A primeira visita ocorreu em 28 de junho, quando incêndios de grandes proporções devastaram partes significativas do bioma pantaneiro. A segunda visita foi em 16 de julho, após o anúncio de um investimento de R$ 237 milhões para ações de combate aos incêndios.
Novos Incêndios e Tempo Seco
A situação no Pantanal tem sido agravada pelo calor intenso e tempo seco que voltaram a predominar em Mato Grosso do Sul. Na última semana, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta de perigo devido à baixa umidade do ar, com níveis podendo chegar a 12% no Pantanal. Este alerta de seca extrema é válido para quase toda a extensão do estado.
A passagem de uma frente fria havia proporcionado um período de relativa calmaria, com a diminuição dos focos de incêndio no Pantanal de Corumbá. No entanto, as condições climáticas da quinta-feira (18), com aumento na temperatura e baixa umidade, resultaram em um aumento significativo nos pontos de calor. Segundo a atualização da Operação Pantanal de 19 de julho, os esforços estão concentrados em combater seis focos de incêndio ativos espalhados por diversas regiões do estado.
O retorno do calor e da baixa umidade continua a representar um desafio para as equipes de combate às queimadas, que já haviam antecipado a possibilidade de um aumento nos focos de incêndio com a volta das altas temperaturas.
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